quarta-feira, 25 de maio de 2011

REPASSANDO O TP4...

RELATÓRIO DO ENCONTRO RELATIVO AO TP4

LAGOA DOURADA, 25 DE MAIO DE 2011

No dia 18 de abril, segunda- feira Santa, realizou-se o Encontro para o estudo do TP4 referente à carga horária de 8 horas. Para variar, o repasse foi de uma participação mais que positiva. O interesse foi muito grande e as oito horas transcorreram sem um cansaço e com uma troca de experiências muito bacana.

ROTEIRO DE REPASSE

TP4
Unidade 13
 Leitura a partir da página 13
 Filme “De encontro com o amor”- Um filme que retrata a vida de um escritor que pensava ter perdido seu talento para a escrita.
 Slide (Preceitos para a escrita de bons textos)
 Slide “De encontro com o amor
 Retomando o Letramento_ Págs. 13 a 19
 Atividade de produção com dinâmica do slide Letramento (produzindo com determinados objetivos comunicativos):

Narrar Relatar Instruir Expor Argumentar
Cena de novela/ Notícia televisionada/Regras de casamento/Comunicado oral/ Teatro(diálogo argumentativo)
 Apresentação das produções
 Estudo das págs. 32 e 33
 Slide do formador Tiago- Pintura rupestre(Foto da Serra da Capivara com uma série de pinturas rupestres)



Pensar na pintura como narração:
• Os personagens têm a mesma função?
Não, pelo adorno na cabeça.
Dois personagem abatem o animal, a caça.
Dois personagens com batuque espantam o animal.
Os cadeados podem significar armadilhas, ou que não há saída para os animais.

Qual o papel do conhecimento prévio na interpretação de um texto?


*QUAL É A SITUAÇÃO?
*QUEM SÃO OS PERSONAGENS?
*COMO TUDO COMEÇOU?
*O QUE ACONTECEU COM OS PERSONAGENS E COM A HISTÓRIA?
*COMO SE DESENVOLVEU A SITUAÇÃO E O DESFECHO COMO FOI?
*QUAL SERIA O CLÍMAX DESSA HISTÓRIA?

Unidade 14
 Interpretação das págs. 71 a 75.

Unidade 15
 Exercício de 118 e 119.
 Sequência didática

Unidade 16
 Págs. 161 a 163/ 167 a 169
 Atividade de proposta de leitura e produção (xérox)
 Avaliação do Módulo II


O filme escolhido para trabalhar o conteúdo do TP4 foi "De encontro com o amor" que,ao contrário do que se pode supor pelo título, não retrata o romance como objetivo cnetral, mas simplesmente objetivo periférico.O foco está em o personagem central encontrar-se com sua paixão: a escrita, a produção como arte, tatento, vocação e treino(O que é mais importante!)



Preceitos para a escrita de bons textos
Com base no filme “De encontro com o amor”

Para escrever:
É dom, porém a inspiração é necessária.
Tem de ser original, mesmo quando se pratica a intertextualidade.
Deve ser teimoso.
A coragem é algo que vai gerar inquietação e fará tornar realidade.
Tem de sentir a vida, ter experiência.
O medo aniquila o pensamento, deve ser liberal com a imaginação.

Mais...
A escrita que quebra a expectativa tem valor muito maior.(Descrição do ambiente antes x depois)
Usar a imaginação(traseiro de Weldon comparado ao de uma mulher bonita).
Um pouco de loucura.
Livrar-se da dor do mundo e mergulhar em seu próprio mundo.
Liberar o selvagem que vive dentro de si.
Ter novas experiências.

E...
Jogar fora, recomeçar (perder o medo e a preguiça do rascunho e da revisão).
Ter o preceito de perder os preceitos.
Deixar de se cobrar.
Deixar fluir.
Ter talento, mas duvidar sempre de si mesmo (A certeza pode ser perigosa).
Buscar o inesperado.

Explique:
Palavras= cores
Papel = tela

O que representa a nudez no contexto desse filme?
(Weldon Parish nu no lago)


O que se entende por?
Sunga apertada = jeito de Jeremy escrever

Por que os escritores preferem a velha máquina de escrever?



OBJETO DE ESTUDO: FILME- “De encontro com o amor” (TP4-Leitura e escrita e retomada da teoria do TP3)

Sequência tipológica:Expor
Gênero:Sinopse de filme


Jeremy Taylor (Joshua Jackson) é um jovem escritor que está à procura de seu ídolo, Weldon Parish (Harvey Keitel). Parish vive atualmente recluso, decisão que tomou após passar por um grave bloqueio criativo. Jeremy consegue encontrá-lo no interior da Itália e, após uma resistência inicial, consegue se aproximar e tornar-se seu amigo. Parish passa então a lhe dar ensinamentos para que possa lapidar seu talento, ao mesmo tempo em que Jeremy se apaixona por Isabella (Claire Forlani), filha de seu mestre.

Sequência tipológica:Argumentar
Gênero:Resenha


O filme "De Encontro Com O Amor" evidencia traços comuns com "O Carteiro e o Poeta (Il Postino, 1994) "; Belas paisagens. O humor italiano está presente. A cidadezinha do interior da Europa (Toscana), é bem aconchegante. Assuntos envolventes e subjetivos como amizade, família, amor, vocação, traumas, desejo de restauração, apoio para a superação são fundamentos para um bom romance. De encontro com o amor não remete ao romance entre o jovem e a moça- como é lançada tal expectativa pelo título-, mas em Jeremy descobrir o que ele realmente ama na vida dele, o que os dois escritores descobrem em um diálogo inteligente, poético, experimental. Os dois descobrem o amor de se fazer o que gosta sem se prender à sociedade nem ao que as pessoas pensam.

Sequência tipológica:Prescrever
Gênero:parte de um Diálogo (trecho do filme)


_Weldon, a festa vai até tarde! Por que não ficam todos no hotel. Cobro a metade do preço. (pausa)
Está bem, de graça!

Sequência tipológica: Narrar
Gênero: Lenda (trecho do filme)


“Há uma antiga história de um pássaro que adorava voar. Um dia, quando voava alto, começou a chover e suas penas ficaram tão pesadas que, quando tentou pousar, quebrou a asa.O tempo passou e o pássaro melhorou. Ele queria voar , mas não importava o quanto tentasse, alguma coisa o impedia de sair do chão. Dia após dia, ele tentava e dia após dia seu medo o prendia no chão. Então, veio um vento forte e o levantou bem alto no céu. Ele abriu as asas e percebeu que podia voar. Weldon é o pássaro e Jeremy é o vento. Todos estamos predestinados e, ao encontrarmos o outro, mudamos seu caminho.”

Sequência tipológica: Narrar (com predomínio da Descrição- serve para incrementar o cenário e os personagens da narrações)
Gênero: texto literário(trecho do filme)


“A luz do Sol emoldura seu corpo, um brilho dourado de luz adocicado, enquanto o vento dança suavemente através dos fios de seus cabelos. Seu rosto é forte e orgulhoso, ativo ,com olhos que não mostram facilmente seus segredos.É um rosto que não grita, mas suavemente acena.”

Sequência tipológica:Relatar
Gênero: Biografia


Weldon Parish é um escritor que deixou seu ofício há vinte anos devido a uma grande perda:o falecimento de sua esposa. Atualmente, vive no interior da Itália com sua filha Isabella.

Letramento
O que é letramento?

Em que medida ele se relaciona à alfabetização?

Como ele é medido no sujeito?

O Processo de Leitura

Onde está o significado?
No texto?
Se sim, então, como é possível...
Ler sobre um assunto sem que se tenha lido tudo o que foi escrito sobre isso antes?
Passar os olhos sobre um texto e ser capaz de saber do que se trata, mesmo sem tê-lo lido integralmente, palavra por palavra?
Trocar palavras na hora da leitura e, ainda assim, entender o texto?
Entender um texto de maneira equivocada?
Interpretar um texto?
Leitura é interação
O leitor não é inocente, ele tem EXPECTATIVAS!
Tais expectativas são relativas...
ao gênero textual;
ao objetivo comunicativo do texto;
ao objetivo do leitor em relação ao texto;
ao conteúdo do texto;
às estratégias de leitura que serão empregadas naquele texto;
à maneira como seu conhecimento já estruturado se relaciona com o texto.

Mergulho no texto
Qual o papel das perguntas na interpretação de textos?
Basta perguntar...
Quem são os personagens?
O que Fulaninho disse para Beltraninho?
Quem é a mãe de Beltraninha?
O que é importante perguntar?
Para que devemos perguntar?
Como devemos proceder?

É preciso talento para escrever?
A escrita é uma transcrição da fala?
Só se escreve utilizando a norma padrão?
Quem lê bem escreve bem?

Redação e Produção Textual
Existe diferença entre Redação e Produção Textual?
Como resolver as questões relativas a:
Tema;
Contexto de produção;
Objetivo comunicativo;
Público leitor;
Impacto do texto?








ESTUDO DE COLETÂNEA PARA ANÁLISES

Produzir atividades de interpretação e leitura e produção para os textos:
Texto 1

Jaguadarte


Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e reviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

"Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Fefel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassura!"

Ele arrancou sua espada vorpal
e foi atras do inimigo do Homundo.
Na árvore Tamtam ele afinal
Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,
Sorrelfiflando atraves da floresta,
E borbulia um riso louco!

Um dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para tras, para diante!
Cabeca fere, corta e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.

"Pois entao tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"
Ele se ria jubileu.

Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.


Texto 2

A verdadeira história dos três porquinhos

Jon Scieszka


“Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos. Ou, pelo menos, acham que conhecem.

Mas eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.

Eu sou o lobo. Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex.

Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.

Talvez seja por causa de nossa alimentação.

Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburguers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.

Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado.

A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar. E eu vou explicar pra vocês.

No tempo do Era uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovozinha.

Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito.

Fiquei sem açúcar.

Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho.

Agora, esse vizinho era um porco.

E não era muito inteligente também.

Ele tinha construído a sua casa toda de palha.

Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.

É claro que, assim que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros.

Então chamei: “Porquinho, você está aí?”. Ninguém respondeu.

Eu estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.

Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei.

E soltei um grande espirro.

Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva.

Ele estava em casa o tempo todo.

Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburguer dando sopa. Você não comeria também?

Bom, eu estava me sentindo um pouco melhor do resfriado, mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho.

Esse vizinho era irmão do primeiro Porquinho. Ele era um pouco mais esperto, mas não muito.

Tinha construído a sua casa com lenha.

Toquei a campainha da casa de lenha. Ninguém respondeu.

Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”.

Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”.

Eu tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo.

Eu inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro.

Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele.

Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de honra.

Na certa você sabe que a comida estraga se ficar abandonada ao relento.

Então fiz a única coisa que tinha de ser feita.

Jantei de novo.

Era o mesmo que repetir um prato.”

Eu estava ficando tremendamente empanturrado.

Mas estava um pouco melhor do resfriado.

E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho.

Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho.

Devia ser o crânio da família.

A casa dele era de tijolos.

Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu.

Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?”.

E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu?

“Cai fora daqui Lobo. Não me amole mais.”

E ainda dizem que eu é quem sou grosseiro.

Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.

Que porco!!

Eu estava quase indo embora para fazer um lindo cartão de aniversário em vez do bolo, quando senti um espirro vindo.

Eu inflei.

E bufei.

E espirrei de novo.

Então o Terceiro Porquinho gritou:

“E a sua velha vovozinha pode ir às favas.”

Sabe, sou um cara geralmente bem calmo. Mas, quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça.

Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirrando e fazendo uma barulheira.

O resto, como dizem é história.

Tive muito azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porquinhos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história com todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.

E fizeram de mim o Lobo Mau.

É isso aí.

Esta é a verdadeira história.

Fui vítima de uma armação.

Mas... Será que você pode me emprestar uma xícara de açúcar???




Até mais,pessoal!!!!Em junho temos TP5.Bjão.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Relatório e Lições de Casa doTP3

Escola Municipal Angelina Medrado
Profª tutora: Flávia Regina Santos Chaves
Relatório das atividades referentes ao TP3

Tema
“Os gêneros textuais e as sequências tipológicas”

Esse assunto foi um excelente desafio! Desde que participei do 2º Seminário do Gestar em abril, voltei à minha escola com uma visão muito distinta da que tive desde minha participação no início do projeto. E ressalto que já havia sido imensamente útil pra mim. Mesmo sabendo que seria uma professora de gêneros textuais, ainda não havia apreendido sua total dimensão. O TP3 foi e é, em minha opinião, a parte mais interessante, prazerosa e fonte de crescimento que encontrei no percurso do Gestar até o presente momento. Refiro- me ao conteúdo tanto quanto tutora do curso como professora atuante em sala de aula. A partir do Módulo II, senti-me “realmente” incentivada a ser leitora de Marcuschi e Koch. Tenho tirado muito proveito das bibliografias indicadas para esse tema, especialmente no repasse. A experiência tem sido incrível!
Perfis das turmas
As Lições de Casa referentes a esse relatório foram executadas em duas turmas de 8º ano da Escola Municipal Angelina Medrado de Lagoa Dourada, que se envolvem desde o início do projeto e em uma turma de 4º ano.
As turmas de 8º ano muito diferentes, tanto em matéria de conteúdo e conhecimento de mundo quanto de interesse e vontade de crescimento. Entretanto, acabo me descobrindo nelas, pois são heterogêneas entre si e cada uma delas apresenta também uma diversidade de alunos muito grande. Não é fácil trabalhar com tamanha diferença, mas a gente acaba se desenvolvendo mais e reinventando técnicas de aperfeiçoamento e melhorias na prática docente. As turmas contêm alunos de zona urbana e de zona rural com idades entre 13 e 16 anos.
A turma de 4º ano, que acabei envolvendo na aplicação das atividades, apesar de esta proposta ser mais voltada aos alunos de 6º ao 9º anos, deu-se a partir de meu grande envolvimento com este conteúdo. Além disso, há a necessidade e as exigências a que estão e serão também submetidos mais tarde de reconhecimento, construção de gêneros a determinados fins. É, contudo, óbvio que, com esta turma, as atividades foram bem direcionadas para que não sentissem uma cobrança forte. Meu 4º ano é composto de 26 alunos de 9 e 10 anos. São bastante agitados, falantes, mas muito espertos, criativos e independentes, uma boa parte deles. São alunos da zona urbana e a grande maioria acaba convivendo com muitos gêneros, pois estão em contato direto com a internet e com variedades de livros. São bons leitores e rendem muito.
Justificativa
É nítido o envolvimento de nossos alunos e de todos nós com a diversidade textual. Apesar de ser tão antigo esse estudo, é notável como agora eles fazem mais sentido e ativam a sua relevância. Conhecer o porquê de utilizar um objetivo e não outro na construção do gênero em função de determinada situação discursiva é um desafio para qualquer um e, para nossos alunos, uma situação necessária e que amplia o conhecimento do usuário efetivo da língua, deixando- o sempre alerta ao que ele realmente pretende fazer. Saber distinguir aonde ele quer chegar, com que finalidade, que público quer atingir faz parte de uma gama de conhecimentos que o indivíduo do século XXI não pode sequer pensar em não se envolver.
Objetivos gerais
 Identificar alguns gêneros textuais presentes e pertinentes à realidade dos estudantes dos níveis de 4º e 8º anos.
 Reconhecer qual (is) os objetivos comunicativos presentes nos textos estudados.
 Entender a importância de se perceber a situação discursiva na criação da competência sociocomunicativa.

Objetivos específicos
 Classificar o gênero estudado e diferenciar suas características peculiares.
 Estudar o gênero poético, com predominância do cordel.
 Estabelecer semelhanças e diferenças entre as tipologias textuais.
 Apreender conceitos que formam base para os próximos estudos e leitura e produção de quaisquer textos.
 Confeccionar livrinhos de gêneros, com reescritas e construções textuais.
 Entender o que é um suporte textual para melhor utilizar a variedade linguística.
Textos e obras explorados
 Cordel “Satanás trabalhando no roçado de São Pedro” de José Costa Leite, presente no TP, páginas 76 e 77
 Cordel de João Martins de Athayde, presente no Avançando na Prática nas páginas 84, 85 e 86
 Horóscopo da revista Toda Teen e da revista Marie Claire.
 Relato (O caso Miguel)
 Dissertação “O salário mínimo” de Jô Soares da página 195 do TP, adaptada à ideia do Avançando na Prática da página 115.
 Artigo jornalístico, anúncio, poema e horóscopo presentes no Avançando na Prática nas páginas 64 a 67.
 Livro Felpo Filva de Eva Furnari
 Classificados e Classificados poéticos do AAA3.
 Slide de intertextualidade (anúncios criados a partir de filmes)
Metodologia
• Leitura do livro Felpo Filva e reconstruções coletivas e/ou individuais de livros com biografias, manuais de instrução, listas, cartas, poemas, mensagens de e-mail, bulas de remédio, fábulas e receitas- turma de 4º ano.
• Construção do caderno de seis gêneros (presente/ homenagem feito para as mães, contendo a biografia da mãe, uma receita da supermãe, uma oração, uma carta, um poema e acróstico de texto)-turma de 4º ano.
• Criação de Classificados- atividade presente no AAA3 e adaptada ao estudo do Universo- conteúdo da turma do 4º ano.
• Apresentação de cordéis e construção de folhetos apropriados para o gênero, expostos em varais-turma de 8º ano.
• Transposição de gêneros (Um trabalho de intertextualidade com o texto de Jô Soares- criação de 8 gêneros: bula, notícia, poema, cordel, receita, manual de instrução, carta e história em quadrinhos)-turmas de 8º ano.
• Atividades de interpretação individuais e coletivas.
• Aulas expositivas e dialogadas.
Cronograma
A aplicação das atividades vem acontecendo desde o dia 04 de maio e algumas estão ainda em fase de finalização.
Avaliação
• Minha avaliação sobre esse processo foi formativa, observando através das atividades realizadas o que as classes puderam produzir com eficácia e autonomia.
• A construção dos livros, cadernos, folhetos e apresentações.



ATIVIDADES APLICADAS
1=Seção 3
Uma subclassificação
do gênero poético: o cordel

Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.
Objetivo
da seção
Para darmos continuidade a uma reflexão sobre o gênero poético, vamos analisar uma das formas de sua ocorrência, o cordel. É um gênero textual que apresenta algumas semelhanças e algumas diferenças com os poemas já estudados.
O cordel é uma atividade de contar histórias que vem desde a Idade Média e, no Brasil, é muito mais difundido na região Nordeste do que em outras partes.
O nome “cordel” teve origem em Portugal, na Idade Média, porque os folhetos ficavam pendurados por cordões ou barbantes, em exposição. O mesmo hábito – e nome – continuou nas feiras do nordeste brasileiro, onde, ao mesmo tempo em que os folhetos são vendidos, os versos são declamados.
Nesses textos, um narrador, geralmente anônimo, conta suas experiências para transmitir um ensinamento moral, uma sugestão de vida. O anonimato, no entanto, foi uma característica histórica que ao longo do tempo foi se perdendo e hoje não é mais relevante.
Para entender esse gênero, vamos ler as estrofes iniciais do texto Satanás trabalhando no roçado de São Pedro, de autoria de José Costa Leite.
Satanás trabalhando no roçado de São Pedro

O homem que é poeta
dorme tarde, acorda cedo
embora não rime bem
eu vou traçar o enredo
do Satanás trabalhando
no roçado de São Pedro.

É uma pequena história
há muito tempo passada
que não me lembro da era
e nem se foi inventada
no tempo que Satanás
trabalhava na enxada.

Dizem que o Satanás
botou um grande roçado
e danou-se a trabalhar
que ficou todo suado
quase morria de fome
e não tirou resultado.

Naquele tempo São Pedro
levava uma vida dura
trabalhando na enxada
cultivando agricultura
e tudo quanto plantava
chegava em grande fartura

Satanás era disposto
e na enxada era macho
trabalhava com vontade
de ver São Pedro por baixo
mas todo seu sacrifício
via descer d' água abaixo.




Atividade 7
Esse cordel apresenta algumas características peculiares ao gênero. Vamos identificá-las ao responder às seguintes perguntas:
a) De quantos versos se compõe cada estrofe? Quantas sílabas há em cada verso? (Não se esqueça de que, para a métrica, contamos até a ultima sílaba tônica e desprezamos as demais.)
b) Escreva, com suas palavras, o tema de que trata o poema.
c) Os personagens desse poema são conhecidos em outro campo do conhecimento. Qual?
d) Como o poeta se apresenta no texto do cordel? O que ele se dispõe a fazer?


A partir de suas respostas à atividade acima, podemos reconhecer algumas características formais do cordel:
• Os versos mais populares são as sextilhas (estrofes com seis versos) setessilábicas (com sete sílabas em cada verso). Mas também são populares as quadras e as estrofes de dez versos. Mais modernamente, a estrutura formal deixou de ser tão rígida.
• O cordel, tradicionalmente, conta uma história, como você pôde perceber. Essas histórias costumam narrar as dificuldades e sofrimentos de um herói que, ao final, triunfa e será recompensado.
• A história narrada, geralmente, apresenta uma situação de equilíbrio, desenvolve um conflito e termina restaurando o equilíbrio.
• Como você também pôde perceber, o cordel remete freqüentemente a passagens bíblicas ou "fantasia" lutas e conflitos entre o bem e o mal, em que o bem sempre vence.
• Por manter um vínculo estreito com a oralidade, muitas vezes, o poeta "chama" o leitor/ouvinte para tomar posição quanto ao tema. E para isso, ele se "apresenta" no texto, como no exemplo acima.

Complementação das atividades propostas pelo TP
e- Qual é a finalidade deste cordel? E dos cordéis em geral?
f-Que objetivo comunicativo este cordel tem para com seu leitor/ouvinte?
( )narrar ( )poetar ( )instruir ( )argumentar ( )expor ( )relatar
g-Cordel é um gênero textual? Por que recebeu esse nome, você sabe?
h- Qual é o suporte mais comum para esse gênero?
i- Como é a estrutura desse gênero?Como ele se apresenta?De que forma?
j- O texto estudado passa que visão de mundo?
Estudo Gramatical:
A) Separe as orações com lápis colorido. Quantas orações possui o cordel?Como você chegou a tal conclusão?
B) Quais são os sujeitos presentes em cada estrofe? Identifique-os e classifique-os.
C) Qual é o sujeito do cordel estudado? Classifique-o.
D) Circule os verbos e classifique-os como:
• Verbos que indicam ação
• Verbos que indicam estado
• Verbos impessoais
E) Classifique os predicados referentes aos versos 1, 7, 10, 12, 16, 22, 25, 30.
F) Encontre, no cordel, uma Oração sem Sujeito.

Produção textual

Observe as características formais de um cordel. Pense em um bem e em um mal em sua vida ou comunidade. Faça um cordel em duplas para ser cantado em sua sala e exposto em folhetos no varal.
Bom trabalho!














2=O Caso Miguel
RELATO N° 01 – DE SUA MÃE
Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não reconhece o que é bom para si mesmo.
Após esse relato, como o grupo percebe Miguel?

O Caso Miguel
RELATO N° 02 – DO GARÇON DA BOATE
Ontem à noite, ele chegou aqui acompanhado de uma morena, bem bonita, por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loira, de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conhecia, ele não teve dúvidas: levantou-se e foi à mesa falar com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem nas barbas do acompanhante dela. Sujeito peitudo!
Após esse relato, como o grupo percebe Miguel?

O Caso Miguel
RELATO N° 03 – DO MOTORISTA DE TAXI
Hoje de manhã, apanhei um sujeito e não fui com a cara dele. Estava com cara amarrada, seco, não queria saber de conversa. Tentei falar sobre futebol, política, sobre o trânsito e ele sempre me mandava calar a boca, dizendo que precisava se concentrar. Desconfio que ele é daqueles que a pessoa chama de subversivo, desses que a polícia anda procurando ou desses que assaltam motorista de táxi. Aposto que anda armado. Fiquei louco para me livrar dele.
Após esse relato, como o grupo percebe Miguel?

O Caso Miguel
RELATO N° 04 – DO ZELADOR DO EDIFÍCIO
Esse Miguel, ele não é certo da bola, não! Às vezes cumprimenta, às vezes finge que não vê ninguém. As conversas dele a gente não entende. É parecido com um parente meu que enlouqueceu. Hoje de manhã, ele chegou falando sozinho. Eu dei bom dia e ele me olhou com um olhar estranho e disse que tudo no mundo era relativo, que as palavras não eram iguais para todos, nem as pessoas. Deu um puxão na minha gola e apontou para uma senhora que passava. Disse, também, que quando pintava um quadro, aquilo é que era a realidade. Dava risadas e mais risadas… Esse cara é um lunático!
Após esse relato, como você percebe Miguel?

O Caso Miguel
RELATO N° 05 – DA FAXINEIRA
Ele anda sempre com um ar misterioso. Os quadros que ele pinta, a gente não entende. Quando ele chegou, na manhã de ontem, me olhou meio enviesado. Tive um pressentimento ruim, como se fosse acontecer alguma coisa ruim. Pouco depois chegou a moça loura, Ela me perguntou onde ele estava e eu disse. Daí a pouco ouvi ela gritar e acudi correndo. Abri a porta de supetão e ele estava com uma cara furiosa, olhando para ela cheio de ódio. Ela estava jogada no divã e no chão tinha uma faca. Eu saí gritando: Assassino! Assassino!
Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?


O CASO MIGUEL

RELATO DO PRÓPRIO MIGUEL SOBRE O OCORRIDO NESSE DIA.

Eu me dedico à pintura de corpo e alma. O resto não tem importância. Há meses eu quero pintar uma Madona do século XX, mas não encontro uma modelo adequada, que encarne a beleza, a pureza e o sofrimento que eu quero retratar. Na véspera daquele dia, uma amiga me telefonou dizendo que tinha encontrado a modelo que eu procurava e propôs nos encontrarmos na boate. Eu estava ansioso para vê-la. Quando ela chegou fiquei fascinado; era exatamente o que eu queria. Não tive dúvidas. Já que o garçom não a conhecia, fui até a mesa dela, me apresentei e pedi para ela posar para mim. Ela aceitou e marcamos um encontro no meu ateliê às 9 horas da manhã. Eu não dormi direito naquela noite. Me levantei ansioso, louco para começar o quadro, nem pude tomar café, de tão afobado.
No táxi, comecei a fazer um esboço, pensando no ângulo da figura, no jogo de luz e sobra, na textura, nos matizes… Nem notei que o motorista falava comigo.
Quando entrei no edifício, eu falava baixinho. O zelador tinha falado comigo e eu nem tinha prestado atenção. Aí, eu perguntei: o que foi? E ele disse: bom dia! Nada mais do que bom dia. Ele não sabia o que aquele dia significava para mim. Sonhos, fantasias e aspirações…. Tudo iria se tornar real, enfim, com a execução daquele quadro. Eu tentei explicar para ele que a verdade era relativa, que cada pessoa vê a outra à sua maneira. Ele me chamou de lunático. Eu dei uma risada e disse: está aí a prova do que eu disse. O lunático que você vê, não existe. Quando eu pude entrar, dei de cara com aquela velha mexeriqueira.
Entrei no ateliê e comecei a preparar a tela e as tintas.
Foi quando ela chegou. Estava com o mesmo vestido da véspera e explicou que passara a noite em claro, numa festa.
Aí eu pedi que sentasse no lugar indicado e que olhasse para o alto, que imaginasse inocência, sofrimento… que….
Aí ela me enlaçou o pescoço com os braços e disse que eu era simpático. Eu afastei seus braços e perguntei se ela tinha bebido. Ela disse que sim, que a festa estava ótima, que foi pena eu não ter estado lá e que sentiu minha falta. Enfim, que estava gostando de mim. Quando ela me enlaçou de novo eu a empurrei e ela caiu no divã e gritou. Nesse instante a faxineira entrou e saiu berrando: Assassino! Assassino!
A loura levantou-se e foi embora. Antes me chamou de idiota. Então, eu suspirei e disse: ah, minha Madona!..
AUTOR DESCONHECIDO

Faça as questões com atenção :
1-Antes de ler os trechos relacionados a cada personagem, responda ao questionamento no fim de cada relato.

1º)
2º)
3º)
4º)
5º)

2-A que conclusões podemos chegar com a versão do próprio Miguel?

3_Explique a seguinte afirmativa e veja o que ela tem a ver com este texto: “O olhar alheio não reconhece as verdades individuais.”

4-Complete as questões com as respostas sobre “O caso Miguel”:
Objetivo comunicativo do texto
Gênero textual
Suporte
Público
leitor em potencial



5-Complete as lacunas do trecho com predicados verbais:
Miguel _______________________________quando foi abordado por sua mãe. Ela ____________________________________naquele dia. Nenhum dos personagens desse relato______________________________________ e acabaram manchando a imagem que pudéssemos ter de Miguel. Ao final, Miguel _______________________________________________________.

6-Agora, complete-o novamente.Entretanto, use predicados nominais:
Miguel _______________________________quando foi abordado por sua mãe. Ela ____________________________________naquele dia. Nenhum dos personagens desse relato______________________________________ e acabaram manchando a imagem que pudéssemos ter de Miguel. Ao final, Miguel _______________________________________________________.
7-Qual predicado difere dos demais? Explique o porquê e seja claro(a) em sua resposta.
a) ( )O garçom da boate ouviu a marcação do encontro.
b) ( )Miguel levantou ansioso naquele dia.
c) ( )O zelador do edifício não entendeu o humor de Miguel.
d) ( )A faxineira ouviu o grito da moça.
R.:____________________________________________________________________________________________________________________________¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬_________________¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬-______________________________________________
8-No relato de Miguel, qual tipo de sujeito é predominante?
______________________________________________________________________________________________________________________________
9-Identifique e classifique o sujeito das orações:
a-Relataram sobre Miguel, a mãe, o garçom, o motorista, o zelador e a faxineira.
b-Marcamos um encontro no ateliê.
c-Estava com o mesmo vestido da véspera.
d-Fazia tempo que não procurava uma Madona.
e-Entenderam mal a história.

10-Classifique os predicados presentes nos relatos:
a-Esse cara é um lunático.
b-Me olhou meio enviesado.
c-Ele continua sendo uma criança.



3=Transposição de gêneros
Após a leitura do texto da página 195, faça um trabalho de intertextualidade, produzindo novos gêneros:
 bula, notícia, poema, cordel, receita, manual de instrução, carta e história em quadrinhos.
Esse trabalho foi muito produtivo e os alunos tiveram como base um slide de intertextualidade com os nomes de filmes e os anúncios do material do Módulo 1, mantendo a intertextualidade com Chapeuzinho Vermelho.













4=Turma: 4º ano
Atividade do AAA3 (adaptada)
 Leia o texto 1 com muita atenção:
CLASSIFICADOS
CORREIO BRAZILIENSE
Brasília, segunda-feira, 03 de abril de 2006
Móveis e estofados
Compra e venda móveis e eletros em geral. Arca, TV, fogão, geladeira, camas. 3354-1857/ 8439-1915


1-Você sabe que nomes podem receber textos como este?
2-Em que local ele costuma aparecer?
3-Para que este texto serve?
4-Quem, normalmente, escreve esta espécie de texto?
5-Quem, normalmente, lê esta espécie de texto?
6-Este texto é real ou é fantasioso? Como você chegou a esta conclusão?
7-Então, vamos lá! Faça um texto semelhante a este e utilize como objeto de venda ou compra lago que tenha em sua sala de aula.


 Agora é a vez do texto 2:
Anúncio do Zoornal 1
Troca-se galho d’árvore
Novo em folha, vista pra mata
Por um cacho de banana
Da terra, nanica ou prata.
(Sérgio Caparelli)


1-Quem é o autor desse texto?
2-Este texto se parece com o primeiro? Em quê?
3-Este autor nos coloca no campo da realidade ou da fantasia?Comente.
4-Que expressões desse texto mostram que ele pode ser um classificado?
5-Observem o título. A palavra Zoornal existe? Como ela é formada?
6-Nesse caso, o nome dado a esta espécie de texto é Classificado Poético. Será que a intenção deste é a mesma do primeiro?
7-Então, faça o seu classificado poético. Venda, troque, alugue, compre coisas que não podem ser compradas, alugadas como sentimentos por exemplo. Seja bem criativo. Vamos colocar no mural dos classificados.


PARA CASA
Vamos ler um texto e, a partir dessa leitura, respondam as questões:
Classificado Poético

Atenção! Compro gavetas,
Compro armários,
Cômodas e baús.

Preciso guardar minha infância:
Os jogos da amarelinha,
Os segredos que me contaram
Lá no fundo do quintal.

Preciso guardar minhas lembranças:
As viagens que não fiz,
Ciranda, cirandinha
E o gosto de aventura
Que havia nas manhãs.

Preciso guardar meus talismãs:
O anel que tu me deste
O amor que tu me tinhas
E as histórias que eu vivi.
(Retirado do livro Classificados Poéticos de Roseana Murray)

------------------------------------------------------------------------------------
1-Para que serve um classificado?Onde, normalmente, se encontram os classificados?
2-Você acha que este classificado tem a intenção comercial, ou seja, de compra e venda real? Explique.
3-E este classificado, você acha que foi publicado onde?Em um jornal ou em um livro?Por quê?
4-Por que a pessoa que fala nesse texto (eu- lírico) tem necessidade de gavetas?O que ele ou ela estaria perdendo?
5-A poeta faz referência a vários tipos de brincadeiras e textos de infância. Faça um quadro em seu caderno, ilustrando como são essas brincadeiras ou textos.
6-Apesar de ter características como o texto Zoornal, há uma diferença básica entre os dois. Qual é?
7-Agora, vamos fazer também classificados e montar uma página de anúncios. Imaginem que vocês precisem vender , comprar ou alugar algo como: um piano, uma bicicleta um cachorro, etc. Seja criativo na confecção de seu classificado poético.

-------------------------------------------------------------------------------
Classificados Poéticos

Menino que mora num planeta
Azul feito a cauda de um cometa
Quer se corresponder com alguém
De outra galáxia.
Nesse planeta onde o menino mora,
As coisas não vão tão bem assim:
O azul está ficando desbotado,
E os homens brincam de guerra.
É só apertar um botão
Que o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
Alguém de outra galáxia
Para trocarem selos, figurinhas e esperanças.
(Retirado do livro Classificados Poéticos de Roseana Murray)


Responda:

1-Quem seria este menino? Que características ele apresenta?
2-Qual é o objetivo desse menino ao querer se corresponder com alguém de outra galáxia?
3- Você sabe qual é o nome de nossa galáxia? Por que recebeu esse nome?
4-Explique o que você entendeu pelos versos 7, 8, 9 e 10.
5-O último verso classifica este texto como classificado poético. Por quê?
6-Que esperanças o menino pode querer trocar?
7-Por que o planeta do menino é azul?
8-Vamos criar o classificado neste mesmo ritmo? Escolha o planeta ou local do universo que mais lhe atrai e faça seu classificado poético, falando sobre problemas climáticos na Terra como terremotos e tsunamis.(Vai pro mural, ok?)


Resposta poética


Habitante de outra galáxia
Aceita corresponder-se com o menino
Do planeta azul.
O mundo desse habitante é todo
Feito de vento e cheira a jasmim.
Não há fome nem há guerra
E, nas tardes perfumadas,
As pessoas passeiam de mãos dadas
E costumam rir à toa.
Nessa galáxia ninguém faz a morte,
Ela acontece naturalmente
Como o sono depois da festa.
Os habitantes não mentem
E por isso os seus olhos
Brilham como riachos.
O habitante da outra galáxia
Aceita trocar selos e figurinhas
E pede ao menino
Que encha os bolsos, mas também as mãos
E os cabelos, a voz o coração,
Que a doença do planeta azul
Ainda tem solução.

(Retirado do livro Classificados Poéticos
de Roseana Murray)
1-Que diferenças você pode perceber entre as galáxias?
2-Como você imaginou esta galáxia? Tente ilustrar um planeta desta galáxia.
3-Você gostaria que nosso planeta tivesse características assim?
4-Qual é a doença do planeta azul? Você concorda que ainda tem solução?
5-Imagine uma resposta do habitante do planeta para onde você mandou seu classificado. O que você acha que ele responderia poeticamente?

5=Reconstrução do livro Felpo Filva de Eva Furnari














Lagoa Dourada, 20 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

E O TP3? COMO FOI?

RELATÓRIO DO REPASSE DO TP3

Olá, pessoal! Estamos de volta com mais uma edição do Gestar.Agora é sobre o repasse do TP3. Iniciamos o segundo módulo, referente ao conteúdo do TP3, em um encontro de 8 horas no dia 16 de abril.Em sábado,véspera de Semana Santa, estávamos nós, a turma da Língua Portuguesa concentradíssimas nos debates a respeito dos gêneros e das tipologias textuais.
Nosso momento inaugural foi realizado com um slide , intitulado "A pedagogia do Amor", com objetivo de motivação. Após uma reflexão sobre ele,uma dinâmica sobre como o curso do TP1 e TP2 tinha se refletido em suas didáticas. Foi muito bom! A ideia era cada cursista acender um fósforo e partirmos para o Acolhimento:
Diga um aspecto positivo do Gestar até aqui.
Diga um aspecto negativo.
O que eu pude fazer para minimizar alguma dificuldade encontrada?
Qual é o aspecto que pode ser aperfeiçoado?

Somente enquanto o fósforo estivesse aceso, a participação era permitida. Entretanto, mesmo com a instrução, todas as professoras continuavam a dar opiniões relevantes e positivas do módulo 1. Como isso estava fora do combinado, perguntei a elas por que continuavam a falar se já não havia mais luz. Percebi que o lado melhor da propostar do Gestar estava presente na vida docente de todas e fiquei imensamente satisfeita. Só veio confirmar a moral da dinâmica: Apesar de todas as dificuldades que temos pelo caminho, mesmo que não vejamos uma luz ou não tenhamos uma força em nós, o que vale é persistir, é continuar. E foi o que todas fizeram!
Todo o encontro foi planejado em slides no Power Point, fato que facilitou nosso tempo, as discussões, a realização de atividades em grupo e individuais e as apresentações.


Unidade 9-Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado
A intuição é relevante, mas a sistematização é urgente. É o nosso papel enquanto escola.

Questão controversa: Para caracterizar o gênero, só observar suas características não é o bastante. Outras situações mais importantes devem ser cuidadosamente observadas:
1.Suporte 2.Público leitor 3.Objetivo comunicativo daquele texto em particular 4.Objetivo comunicativo daquele gênero 5.Características individuais (autor, tipo de obra)

Sempre, sempre questionar: Se parece com... O título parece demonstrar... A ilustração tende para... Quis convencer? Quis argumentar? Quis impor?
As características que definem o gênero textual vão muito além do aspecto físico, estético. Veja:


Os Estatutos do Homem
(Ato Institucional Permanente)
A Carlos Heitor Cony


Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.

Artigo IV
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.

Parágrafo único:
O homem, confiará no homem
como um menino confia em outro menino.

Artigo V
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.

Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.

Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.

Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.

Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor.
Mas que sobretudo tenha
sempre o quente sabor da ternura.

Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
uso do traje branco.

Artigo XI
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.

Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.

Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida:
amar sem amor.

Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.

Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.

Com definir o gênero? Artigo de lei? Será? Veremos daqui a pouco.


 Estudo das páginas 19 a 23 e resumo da pág. 25

Relação entre discurso, gênero e texto
Discurso

Gênero

Texto

(Adaptado de Antónia Coutinho, 2004, p. 32 apud Marcuschi, 2008, p. 84)

É como uma escadinha: Primeiramente, percebe-se a situação discursiva para se pensar no gênero e finalmente, produzir. Daí, é produção, O caminho inverso, quando percorrido é interpretação.

 Estudando os suportes textuais

SUPORTES CONVENCIONAIS E INCIDENTAIS
No trabalho com gêneros, o suporte é algo muito importante para que o gênero faça sentido .

Suporte, o que é?
O suporte de um gênero é o locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto.

SUPORTES CONVENCIONAIS
Livro, revistas, site, jornal, rádio, tv, telefone, quadro de avisos, outdoor, encarte, folder, faixas...

SUPORTES INCIDENTAIS
Embalagem,frase de para-choque, roupas,corpo humano, muros, parada de ônibus, recado no contra-cheque, escrever na árvore, homem propaganda...

Desmistificando conceitos
Internet é suporte?
E- mail é suporte?

NÃO...Nem de gênero o e-mail pode ser chamado.
O e-mail e a internet nada mais são que serviços , assim como o correio.

Pode-se estabelecer a seguinte cadeia:
Carta pessoal(gênero)_papel-carta(suporte)_correio(serviço de transporte).

Exemplos de serviço com função comunicativa:
Correio, e-mail, site,blog, homepage, facebook,orkut.

 Leitura:Ampliando nossas referências, Págs. 45 e 46( Formação de grupos para conclusão de Linguagem Literária, Linguagem gráfica e Interpretação.




Unidade 10
 Diferenças entre texto literário e não-literário.(pág.60)
 Avançando na prática - ¨4 a 67
 Cordel( Avançando na Prática-84 a 86)-Apresentação e interpretação







PAUSA PARA O LANCHINHO.....
VEJA SÓ...

NÃO FAÇAM BAGUNÇA HEIN,ISABELA E REGINA!






Unidade 11
 Estudo da tipologia textual
 Slide: Sequências tipológicas e gêneros(debate)

TP3- Sequências tipológicas e gêneros
Como trabalhar com alguns objetivos comunicativos e incontáveis gêneros?

PRIMEIRAMENTE...
A proposta se organiza a partir dos seguintes tópicos:

1. Da concepção de aprendizagem
2. Da concepção de linguagem e ensino de Língua Portuguesa
3. Gêneros textuais e ensino
4. Alfabetização e letramento: revendo conceitos
5. Eixos organizadores do ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental
6. Sugestões de progressão didática de gêneros textuais – uma abordagem em espiral.

É necessário que, ao longo de 2011 e a partir de 2012, todos os educadores se reconheçam, durante a aplicação e avaliação desta proposta, como importantes interlocutores nesse processo de construção coletiva.

O sujeito aprendiz da língua é um agente social e historicamente situado, que usa a língua (oral ou escrita) para atender a demandas comunicativas. Ocupa lugares e papéis sociais, a partir dos quais produz e interpreta discursos.

Objetivos do ensino de LP
Dentre os objetivos gerais estabelecidos para o ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental, figura o de “[...] compreender os textos orais e escritos com os quais [os alunos] se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz [...]” (BRASIL, 1997, p.41). Além disso, os alunos devem ser capazes de produzir textos orais e escritos adequados às mais diversas situações de interação social. A própria noção de gênero está intrinsecamente ligada às necessidades socioculturais.

O QUE SÃO GÊNEROS TEXTUAIS?
Segundo Marcuschi (2008), gêneros textuais são entidades sociodiscursivas e formas de ação social indispensáveis em quaisquer situações comunicativas.
De acordo com Bakhtin (2003), os gêneros textuais, que tornam a comunicação humana possível, caracterizam-se por apresentarem tema, organização composicional e estilo específicos e podem ser facilmente reconhecidos nos usos sociais da linguagem.

Marcuschi (2008, p.155):
Gênero textual refere os textos materializados em situações comunicativas recorrentes. Os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sociocomunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas. [...] Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante.


Tipos textuais, sequência tipológica?
Ou objetivo comunicativo?

Os tipos textuais - ou sequências textuais - se definem por sua natureza linguística e são tomados como formas de codificação linguística dos gêneros textuais. Isso significa dizer que os tipos textuais, por si, não se realizam como textos, mas os constituem, através de escolhas lexicais, de tempos verbais, de mecanismos de coesão e coerência textuais, etc. Enquanto os gêneros textuais são em número infinito, a designação dos tipos textuais, ou sequências textuais, se limita a um número bem menor: narração, exposição/explicação, argumentação, descrição, injunção (instrução).
Diferencie e use:

TIPOLOGIA TEXTUAL OU TIPOS
São em número limitado: narrar, expor, argumentar, descrever, instruir, poetar.

GÊNEROS TEXTUAIS
São em número ilimitado, uma vez que sua existência está sujeita a demandas socioculturais e comunicativas: romance, conto, piada, artigo de opinião, editorial, manual de instrução, e-mail, artigo científico, resenha, etc.

Tipologia aliada ao gênero
Narrar

Mimese da ação através da criação da intriga no domínio verossímil.


Conto maravilhoso
Conto de fadas
Fábula
Lenda
Narrativa de aventura
Narrativa de ficção científica
Narrativa de enigma
Narrativa mítica
Sketch ou história engraçada
Biografia romanceada
Novela fantástica
Conto
Crônica Literária
Adivinha
Piada

2º objetivo comunicativo
Relatar
Representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo.


Relato de experiência vivida
Relato de uma viagem
Diário íntimo
Testemunho
Anedota ou caso
Autobiografia
Curriculum vitae
Notícia
Reportagem
Crônica social
Crônica esportiva
Histórico
Relato histórico
Ensaio ou perfil biográfico
Biografia

3º objetivo comunicativo
Argumentar
Sustentação, refutação e negociação de tomada de posição.


Textos de opinião
Diálogo argumentativo
Carta de leitor
Carta de reclamação
Carta de solicitação
Deliberação informal
Debate regrado
Assembleia
Discurso de defesa (Advocacia)
Discurso de acusação (Advocacia)
Resenha crítica
Artigos de opinião ou assinados
Editorial
Ensaio

4º objetivo comunicativo
Expor
Apresentação textual de diferentes formas dos saberes.

Texto expositivo (em livro didático)
Exposição oral
Seminário
Conferência
Comunicação oral
Palestra
Entrevista de especialista
Verbete
Artigo enciclopédico
Texto explicativo
Tomada de notas
Resumo de textos expositivos e explicativos
Resenha
Relatório científico
Relatório oral de experiência

5º objetivo comunicativo
Instruir,
prescrever (injunção)
Volta-se à injunção, prescrição.Está no domínio da comunicação.

Instruções de montagem
Receita
Regulamento
Regras de jogo
Instruções de uso
Comandos diversos
Horóscopos

6º objetivo comunicativo
Poetar

Contextualizado no domínio social da cultura literária. Caracteriza-se pela criação subjetiva , intimista e lírica.
Pode ser considerado uma das sequências tipológicas e pode abarcar muitos outros gêneros que se enquadrem em textos literários.


Unidade 12
 Slide: Intergenericidade 2
 Heterogeneidade tipológica
 Estudo dos textos: Final Feliz (Koch)
 Textos xerocados de Ingedore Koch e de Marcuschi sobre os temas da unidade

INTERGENERICIDADE OU HIBRIDISMO TEXTUAL II
Para se trabalhar com a intergenericidade o melhor é optar por estruturas já cristalizadas como:

Bula, Classificados, Receitas...
Vejamos alguns exemplos práticos:

“Tirinha” que apareceu em quase todos os periódicos semanais e jornais diários por ocasião da despedida do autor de Snoopy.
Caros amigos,
Tive o prazer de desenhar Charlie Brown e sua turma durante quase cinquenta anos.Foi a realização de meu sonho de infância.
Infelizmente não posso mais dedicar o tempo exigido por quadrinhos diários.
Por isso, anuncio minha aposentadoria.
Tive a satisfação de contar em todos esses anos com a lealdade de nossos editores e com o amor e apoio maravilhoso transmitidos pelos fãs de meus quadrinhos.
Charlie Brown, Snoopy, Linus,Lucy,... Como esquecê-los...
Schulz

Trata-se de uma tirinha?Uma carta pessoal?
A questão central não é a nomeação de gêneros, mas a sua identificação, pois é comum burlarmos o cânon de um gênero fazendo uma mescla de funções. Entretanto, uso a estrutura para basear meu gênero. Neste caso, a função fala mais alto que a estrutura.

TELEGRAMA
<>
----------------------------------------------
Vá arranjando a sua desculpa pra não perder o Feirão Flex Fiat.


O gênero telegrama na função do gênero anúncio. A última parte é a sinalização disso.Intergenericidade você já entendeu...
E agora, você já deve ter ouvido falar em HETEROGENEIDADE TIPOLÓGICA .
Será que tem algo a ver com o que estamos estudando agora?

DIFERENÇAS ENTRE OS TERMOS:
Intergenericidade=Hibridização:
Fenômeno segundo o qual um gênero pode assumir a forma de outro gênero,tendo em vista um propósito comunicativo distinto do original.

Heterogeneidade tipológica:
É a presença de vários tipos textuais ou objetivos comunicativos de um mesmo gênero. Acontece com muitos gêneros até engessados.

Atividade final
Cada dupla produzirá um gênero com determinado objetivo comunicativo para apresentação no próximo encontro.
Eis os textos produzidos para o encerramento doTP3...






Até o próximo encontro no TP4. Abração...