quarta-feira, 25 de maio de 2011

REPASSANDO O TP4...

RELATÓRIO DO ENCONTRO RELATIVO AO TP4

LAGOA DOURADA, 25 DE MAIO DE 2011

No dia 18 de abril, segunda- feira Santa, realizou-se o Encontro para o estudo do TP4 referente à carga horária de 8 horas. Para variar, o repasse foi de uma participação mais que positiva. O interesse foi muito grande e as oito horas transcorreram sem um cansaço e com uma troca de experiências muito bacana.

ROTEIRO DE REPASSE

TP4
Unidade 13
 Leitura a partir da página 13
 Filme “De encontro com o amor”- Um filme que retrata a vida de um escritor que pensava ter perdido seu talento para a escrita.
 Slide (Preceitos para a escrita de bons textos)
 Slide “De encontro com o amor
 Retomando o Letramento_ Págs. 13 a 19
 Atividade de produção com dinâmica do slide Letramento (produzindo com determinados objetivos comunicativos):

Narrar Relatar Instruir Expor Argumentar
Cena de novela/ Notícia televisionada/Regras de casamento/Comunicado oral/ Teatro(diálogo argumentativo)
 Apresentação das produções
 Estudo das págs. 32 e 33
 Slide do formador Tiago- Pintura rupestre(Foto da Serra da Capivara com uma série de pinturas rupestres)



Pensar na pintura como narração:
• Os personagens têm a mesma função?
Não, pelo adorno na cabeça.
Dois personagem abatem o animal, a caça.
Dois personagens com batuque espantam o animal.
Os cadeados podem significar armadilhas, ou que não há saída para os animais.

Qual o papel do conhecimento prévio na interpretação de um texto?


*QUAL É A SITUAÇÃO?
*QUEM SÃO OS PERSONAGENS?
*COMO TUDO COMEÇOU?
*O QUE ACONTECEU COM OS PERSONAGENS E COM A HISTÓRIA?
*COMO SE DESENVOLVEU A SITUAÇÃO E O DESFECHO COMO FOI?
*QUAL SERIA O CLÍMAX DESSA HISTÓRIA?

Unidade 14
 Interpretação das págs. 71 a 75.

Unidade 15
 Exercício de 118 e 119.
 Sequência didática

Unidade 16
 Págs. 161 a 163/ 167 a 169
 Atividade de proposta de leitura e produção (xérox)
 Avaliação do Módulo II


O filme escolhido para trabalhar o conteúdo do TP4 foi "De encontro com o amor" que,ao contrário do que se pode supor pelo título, não retrata o romance como objetivo cnetral, mas simplesmente objetivo periférico.O foco está em o personagem central encontrar-se com sua paixão: a escrita, a produção como arte, tatento, vocação e treino(O que é mais importante!)



Preceitos para a escrita de bons textos
Com base no filme “De encontro com o amor”

Para escrever:
É dom, porém a inspiração é necessária.
Tem de ser original, mesmo quando se pratica a intertextualidade.
Deve ser teimoso.
A coragem é algo que vai gerar inquietação e fará tornar realidade.
Tem de sentir a vida, ter experiência.
O medo aniquila o pensamento, deve ser liberal com a imaginação.

Mais...
A escrita que quebra a expectativa tem valor muito maior.(Descrição do ambiente antes x depois)
Usar a imaginação(traseiro de Weldon comparado ao de uma mulher bonita).
Um pouco de loucura.
Livrar-se da dor do mundo e mergulhar em seu próprio mundo.
Liberar o selvagem que vive dentro de si.
Ter novas experiências.

E...
Jogar fora, recomeçar (perder o medo e a preguiça do rascunho e da revisão).
Ter o preceito de perder os preceitos.
Deixar de se cobrar.
Deixar fluir.
Ter talento, mas duvidar sempre de si mesmo (A certeza pode ser perigosa).
Buscar o inesperado.

Explique:
Palavras= cores
Papel = tela

O que representa a nudez no contexto desse filme?
(Weldon Parish nu no lago)


O que se entende por?
Sunga apertada = jeito de Jeremy escrever

Por que os escritores preferem a velha máquina de escrever?



OBJETO DE ESTUDO: FILME- “De encontro com o amor” (TP4-Leitura e escrita e retomada da teoria do TP3)

Sequência tipológica:Expor
Gênero:Sinopse de filme


Jeremy Taylor (Joshua Jackson) é um jovem escritor que está à procura de seu ídolo, Weldon Parish (Harvey Keitel). Parish vive atualmente recluso, decisão que tomou após passar por um grave bloqueio criativo. Jeremy consegue encontrá-lo no interior da Itália e, após uma resistência inicial, consegue se aproximar e tornar-se seu amigo. Parish passa então a lhe dar ensinamentos para que possa lapidar seu talento, ao mesmo tempo em que Jeremy se apaixona por Isabella (Claire Forlani), filha de seu mestre.

Sequência tipológica:Argumentar
Gênero:Resenha


O filme "De Encontro Com O Amor" evidencia traços comuns com "O Carteiro e o Poeta (Il Postino, 1994) "; Belas paisagens. O humor italiano está presente. A cidadezinha do interior da Europa (Toscana), é bem aconchegante. Assuntos envolventes e subjetivos como amizade, família, amor, vocação, traumas, desejo de restauração, apoio para a superação são fundamentos para um bom romance. De encontro com o amor não remete ao romance entre o jovem e a moça- como é lançada tal expectativa pelo título-, mas em Jeremy descobrir o que ele realmente ama na vida dele, o que os dois escritores descobrem em um diálogo inteligente, poético, experimental. Os dois descobrem o amor de se fazer o que gosta sem se prender à sociedade nem ao que as pessoas pensam.

Sequência tipológica:Prescrever
Gênero:parte de um Diálogo (trecho do filme)


_Weldon, a festa vai até tarde! Por que não ficam todos no hotel. Cobro a metade do preço. (pausa)
Está bem, de graça!

Sequência tipológica: Narrar
Gênero: Lenda (trecho do filme)


“Há uma antiga história de um pássaro que adorava voar. Um dia, quando voava alto, começou a chover e suas penas ficaram tão pesadas que, quando tentou pousar, quebrou a asa.O tempo passou e o pássaro melhorou. Ele queria voar , mas não importava o quanto tentasse, alguma coisa o impedia de sair do chão. Dia após dia, ele tentava e dia após dia seu medo o prendia no chão. Então, veio um vento forte e o levantou bem alto no céu. Ele abriu as asas e percebeu que podia voar. Weldon é o pássaro e Jeremy é o vento. Todos estamos predestinados e, ao encontrarmos o outro, mudamos seu caminho.”

Sequência tipológica: Narrar (com predomínio da Descrição- serve para incrementar o cenário e os personagens da narrações)
Gênero: texto literário(trecho do filme)


“A luz do Sol emoldura seu corpo, um brilho dourado de luz adocicado, enquanto o vento dança suavemente através dos fios de seus cabelos. Seu rosto é forte e orgulhoso, ativo ,com olhos que não mostram facilmente seus segredos.É um rosto que não grita, mas suavemente acena.”

Sequência tipológica:Relatar
Gênero: Biografia


Weldon Parish é um escritor que deixou seu ofício há vinte anos devido a uma grande perda:o falecimento de sua esposa. Atualmente, vive no interior da Itália com sua filha Isabella.

Letramento
O que é letramento?

Em que medida ele se relaciona à alfabetização?

Como ele é medido no sujeito?

O Processo de Leitura

Onde está o significado?
No texto?
Se sim, então, como é possível...
Ler sobre um assunto sem que se tenha lido tudo o que foi escrito sobre isso antes?
Passar os olhos sobre um texto e ser capaz de saber do que se trata, mesmo sem tê-lo lido integralmente, palavra por palavra?
Trocar palavras na hora da leitura e, ainda assim, entender o texto?
Entender um texto de maneira equivocada?
Interpretar um texto?
Leitura é interação
O leitor não é inocente, ele tem EXPECTATIVAS!
Tais expectativas são relativas...
ao gênero textual;
ao objetivo comunicativo do texto;
ao objetivo do leitor em relação ao texto;
ao conteúdo do texto;
às estratégias de leitura que serão empregadas naquele texto;
à maneira como seu conhecimento já estruturado se relaciona com o texto.

Mergulho no texto
Qual o papel das perguntas na interpretação de textos?
Basta perguntar...
Quem são os personagens?
O que Fulaninho disse para Beltraninho?
Quem é a mãe de Beltraninha?
O que é importante perguntar?
Para que devemos perguntar?
Como devemos proceder?

É preciso talento para escrever?
A escrita é uma transcrição da fala?
Só se escreve utilizando a norma padrão?
Quem lê bem escreve bem?

Redação e Produção Textual
Existe diferença entre Redação e Produção Textual?
Como resolver as questões relativas a:
Tema;
Contexto de produção;
Objetivo comunicativo;
Público leitor;
Impacto do texto?








ESTUDO DE COLETÂNEA PARA ANÁLISES

Produzir atividades de interpretação e leitura e produção para os textos:
Texto 1

Jaguadarte


Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e reviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

"Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Fefel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassura!"

Ele arrancou sua espada vorpal
e foi atras do inimigo do Homundo.
Na árvore Tamtam ele afinal
Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,
Sorrelfiflando atraves da floresta,
E borbulia um riso louco!

Um dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para tras, para diante!
Cabeca fere, corta e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.

"Pois entao tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"
Ele se ria jubileu.

Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.


Texto 2

A verdadeira história dos três porquinhos

Jon Scieszka


“Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos. Ou, pelo menos, acham que conhecem.

Mas eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.

Eu sou o lobo. Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex.

Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.

Talvez seja por causa de nossa alimentação.

Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburguers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.

Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado.

A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar. E eu vou explicar pra vocês.

No tempo do Era uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovozinha.

Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito.

Fiquei sem açúcar.

Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho.

Agora, esse vizinho era um porco.

E não era muito inteligente também.

Ele tinha construído a sua casa toda de palha.

Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.

É claro que, assim que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros.

Então chamei: “Porquinho, você está aí?”. Ninguém respondeu.

Eu estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.

Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei.

E soltei um grande espirro.

Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva.

Ele estava em casa o tempo todo.

Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburguer dando sopa. Você não comeria também?

Bom, eu estava me sentindo um pouco melhor do resfriado, mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho.

Esse vizinho era irmão do primeiro Porquinho. Ele era um pouco mais esperto, mas não muito.

Tinha construído a sua casa com lenha.

Toquei a campainha da casa de lenha. Ninguém respondeu.

Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”.

Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”.

Eu tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo.

Eu inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro.

Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele.

Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de honra.

Na certa você sabe que a comida estraga se ficar abandonada ao relento.

Então fiz a única coisa que tinha de ser feita.

Jantei de novo.

Era o mesmo que repetir um prato.”

Eu estava ficando tremendamente empanturrado.

Mas estava um pouco melhor do resfriado.

E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho.

Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho.

Devia ser o crânio da família.

A casa dele era de tijolos.

Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu.

Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?”.

E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu?

“Cai fora daqui Lobo. Não me amole mais.”

E ainda dizem que eu é quem sou grosseiro.

Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.

Que porco!!

Eu estava quase indo embora para fazer um lindo cartão de aniversário em vez do bolo, quando senti um espirro vindo.

Eu inflei.

E bufei.

E espirrei de novo.

Então o Terceiro Porquinho gritou:

“E a sua velha vovozinha pode ir às favas.”

Sabe, sou um cara geralmente bem calmo. Mas, quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça.

Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirrando e fazendo uma barulheira.

O resto, como dizem é história.

Tive muito azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porquinhos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história com todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.

E fizeram de mim o Lobo Mau.

É isso aí.

Esta é a verdadeira história.

Fui vítima de uma armação.

Mas... Será que você pode me emprestar uma xícara de açúcar???




Até mais,pessoal!!!!Em junho temos TP5.Bjão.

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